Bons professores, maus professores...

As aulas voltaram ao normal e a monotonia dos dias ressurgiu. Trabalhos acumulados, leituras a se fazer. Tenho sorte que a maioria dos professores são pessoas bacanas e que compartilham do mesmo espírito de luta. O ruim é ter que frequentar “algumas” aulas tediosas e com pessoas maldosas e preconceituosas. Pessoas que não se importam em lutar ou nos apoiar. Pessoas que apenas nos humilharam e continuam a fazer isso. Sinto-me perseguida em sala de aula, meus colegas já perceberam a indiferença destinada a mim.

 As indiretas estão cada vez mais frequentes... Cadê a ética profissional, querida? Mas se engana se pensa que eu irei desistir, não fugirei de nenhuma luta, você não me amedronta... tenho pena de um ser como você.
É gratificante sentir o medo e nojo nos olhos dos alunos? Eu não quero ser uma profissional deste tipo. Quero inspirar os alunos...quero agregar conhecimentos e nunca desvalorizar o aluno como pessoa. Eu posso cair hoje, mas cairei de pé e olhando nos seus olhos. No fundo você sabe que eu tenho toda a razão, mas a corda sempre arrebenta no lado mais fraco. Eu perco a disputa, mas não perco a minha humanidade. Palavra essa que você desconhece...

Conhece a palavra respeito? Falo do respeito espontâneo e não a base de ameaças e humilhações.

O bom do curso é que existem professores maravilhosos e aulas incríveis. Aprendi a planejar uma aula instrumental, aperfeiçoei meu vocabulário de espanhol... é, acho que o semestre foi gratificante sim. Oitavo semestre estou chegandooooo.

Ah, não posso esquecer de destacar como adorei Benveniste. Adoro as aulas da disciplina, as professoras são adoráveis, mas confesso que uma das melhores aulas foi a do Benveniste.

Não aceitei os comentários maldosos de pessoas que nem me conhecem direito. Essas pessoas não devem dizer o que não sabem e o que não viram. As coisas acontecem em seu determinado tempo e se for para acontecer, tudo na vida tem um significado e um motivo...

Não julguem por palavras, não julguem por olhares... ou pela falta deles.

Vocês não sabem nada de mim e nem precisam saber.