O clímax do revolucionário
Nunca quis ser comum, as coisas comuns me parecem entediantes... Meu espírito revolucionário nunca me abandonou, a passividade me causava espanto. Quando tocastes meus lábios meu coração acelerou, por um momento esqueci o mundo e vivi aquela conquista. Nunca me encantou o passageiro, mas gozei dos instantes que desfrutei. Logo nos perdemos em uma esquina qualquer e nos vimos apostando em corações frios que não nos amaram de volta. Largados, abandonados como um cachorro faminto que implora por comida e um pouco de atenção. Estes somos eu e você, abandonados a mercê de um gesto de compaixão...