O grito que ninguém ouve...


Os dias estão cada vez mais confusos, ando cambaleando embebecida nos meus problemas. Remédios não os quero e recuso-me a pedir ajuda. Minha alma grita por socorro, mas meu corpo permanece imóvel e as palavras não saem da minha boca. 
O intervalo entre as discussões estão cada vez menores, o sentimento de impotência aflora em meu peito e me sufoca aos poucos.
O preconceito, as acusações, as pressões, exercidas sobre meu ser, estão me esgotando e acabando com tudo que ainda me resta. 
Os traumas do passado me definem, as marcas me tornaram em alguém que eu não reconheço, elas me transformaram em um ser que me causa medo.




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