O que dói não é o amor, são as pessoas que não sabem amar...

 No silêncio deste quarto frio minha mente está inquieta e os pensamentos parecem saltitar. O sol que entra, pela janela entreaberta, por alguns segundos aquece meu coração frio. As mãos trêmulas, os olhos marejados e o coração apertado. Os fantasmas do passado parecem se divertir com a minha situação. Ainda consigo lembrar daqueles dias, daqueles sorrisos e daquele sentimento de alegria que inundava meu peito. Por um momento me perco nas lembranças e vejo que nem tudo foi em vão. Ao longe vejo o relógio soar, o tempo não para e as noites se tornaram tormentos para esse pobre ser que vive apenas por viver. O som do relógio me desperta desse "transe" e me joga na realidade dura e cruel onde o amor já não basta, pois ele machuca e destrói até as mentes mais sãs. Mas ela já diria: o que dói não é o amor, são as pessoas que não sabem amar. É, realmente, aqueles olhos cor de esmeralda que tanto me alegravam nunca souberam amar. Ela destruiu a melhor parte de mim, tirou o brilho dos meus olhos, minha autoestima e os meus sonhos de verão. Sou forte? Não! Eu precisei ser forte, pois era a única maneira de sobreviver. É, eu tive o meu penhasco e tive que juntar caquinho por caquinho sozinha, pois você ela se foi e nem olhou para trás. A culpei por muito tempo e, talvez, lá no fundo sempre a culparei, mas afinal: Será que não tive a minha parcela de culpa? Será que não depositei amor onde deveria ser apenas tesão? Questionamentos sem resposta, caro leitor!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Páginas de um velho livro

O caos me persegue...

Brisa