Falando de amor ou tristeza
Sempre fui sensível demais, fugindo de amores e de decepções, pois afinal o amor só machuca...Sempre fui uma pessoa distante, diferente das demais, nunca fiz parte dessa sociedade injusta e desigual que só sabe julgar e falar mal dos outros. Sempre sonhei com um mundo diferente, onde eu não precisasse fingir ser outra pessoa.
Não escrevo bem e nem meu português é bom, mas sempre rabisquei em velhos cadernos já corroídos pelo tempo e amargurados por estarem jogados sozinhos... Talvez os procurasse, pois me identificava com eles, velhos, amargurados e sozinhos.
Sempre precisei de inspiração para fazer meus rabiscos, alguma tristeza, algum problema, o desamor dos meus pais ou o preconceito que eu sentia na pele.
Em alguns versos cheguei a falar de amor, pois amava aquela linda loira de olhos verdes que tanto me fez mal... Mas eu a amava! E amava muito. Meus versos aos poucos escureceram pelo ódio de não tê-la e acabei por abandonar meus cadernos, velhos companheiros, que se amarguraram ao meu lado.
Hoje senti vontade de escrever novamente, senti necessidade de falar coisas boas, sem amarguras, falar de amores que acalmam e que protegem. Amores que estão com você até o fim ou depois do fim.
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